sábado, 13 de março de 2010
Parece...
Não consigo diferenciar o antes e o depois. Alguns segundos entre a normalidade e a loucura. Vai de uma vez só. O gosto amargo na garganta e o estalar de dedos. Click. Eu odeio esse gosto amargo na garganta. Me arrepia o braço e daí me amortece a boca. Adeus cansaço, adeus mesmisse. Palavras surgem na minha boca e eu não paro de falar. Odeio quanda trava a minha musculatura. Me dói o maxilar. E daí, eu começo a pensar: Onde está, nessa hora, a outra parte do meu pensar? Parece que querem que eu assuma a culpa de um algo não cometido por mim e nem por ninguém que eu conheça. Parece nos darem as coisas pela metade. Parece que comeram um pedaço de mim. Parece que querem que eu faça tudo sozinha. Parece que querem que eu ajude o meu inimigo. E eu sei que isso vai durar até o passaporte para o pensar acabar. Não gosto mais de arriscar a vida por aqui ou por ali. Toda vez eu digo que é a última vez. Mesmo sabendo que estou mentindo.
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