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sexta-feira, 9 de abril de 2010

e se for...

Eu não sei, eu não entendo, talvez eu não queira entender... O chão muitas vezes me foge, os ombros também. Me sinto só de vez enquando, uma solidão boa, uma solidão boba. Uma solidão ruim ? Também, pq tudo as vezes machuca. Mas consigo aceitar isso, digamos até, muito bem!
Meu problema talvez esteja em querer tudo ao mesmo tempo, procurar ter, talvez eu esteja na grande busca de suprir minhas carências.É tanta coisa em mim que nada é suficiente. Frase estranha essa, eu sei, mas é.A gente sembre sabe o que encomoda, não adianta querer se enganar, sabemos muito bem onde o calo aperta. Muitas vezes eu sei, é preferivel, ou talvez mais comodo fechar os olhos, deixar tudo andar, sem se mover pra mudar nada.
Mas é preciso, pra viver, algumas doses fortes de coragem, ousadia, falta de pudor até...
Tem dias que parece que tudo faz sentido, mas as vezes, como hoje, parece que engasgo, que não sei pra onde ir, que caminho tomar, quem confiar, quem levar, em quem acreditar?
Fico perdida, não sei bem como lidar com o mundo, as pessoas, os acontecimentos surpreendentes, as verdades, as mentiras, as ilusões, as surpresas... Fica uma coisa que não desce, como se fosse uma espinha de peixe entalda na garganta...
As vezes quando tento expor o que sinto, me confundo, e as pessoas acabam por me aconselhar, a tentar me entender, mas é claro que ja tentei me entender, mas a todo instante me surpreendo comigo. Muitas vezes penso que não vou suportar, e suporto. As vezes, penso que vou conseguir, mas minhas pernas bambam e caio no chão. Me desafio diariamente, sempre tento ver até onde posso chegar, talvez esse seja meu maior problema, essa seja a causa das minhas maiores confu~sões, nunca vejo perigo, e se vejo acredito ser ele pequeno perto de mim, e então arrisco e acabo como estou hoje, com a cabeça girando, girando, procurando uma saída, uma forma de me encontrar e ao mesmo tempo de me parar, preciso parar, preciso sossegar, preciso dar um basta, mas EU não me permito parar.

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